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Apresentação

Uma história da nossa Associação.

A Moura Salúquia é uma entidade sem fins lucrativos e de solidariedade social, criada no ano de 2000 e com âmbito de intervenção nacional, nos termos do artigo n.º 1 do Estatuto da Associação aprovado pelo decreto-lei n.º 119/83 publicado pelo Diário da Republica n.º 46, I Série de 25 de Fevereiro de 1983. Segundo o artigo 3.º do Regulamento aprovado pela Portaria n.º 778/83 de 23 de Julho publicado no Diário da República n.º 168, I Série de 23 de Julho de 1983, na Direção Geral de Solidariedade Social, a Fls 173, sob o n.º 75/01 em 6 de Outubro de 2000, efetuou-se o registo definitivo dos estatutos desta instituição, com alterações em 2010- Esta instituição goza de isenções e regalias que o citado Decreto – Lei n.º 9/85 concede às Instituições Particulares de Solidariedade Social.


O objetivo fundamental desta instituição é trabalhar para a eliminação de todas as formas de discriminação baseadas no sexo, situação económica ou condição social, através da valorização e promoção dos direitos dos cidadãos e cidadãs, assim como proporcionar às mulheres a plena integração social, económica e cultural.


Neste sentido, estão claramente identificados a Missão (para que existe a instituição; o que propõe a instituição fazer), a Visão (declaração que define para onde a instituição pretende ir no futuro; aquilo que a instituição pretende ser) e os Valores (os princípios que guiam a instituição).


A Visão da Moura Salúquia é a de uma instituição inovadora, cujo crescimento garante a criação de postos de trabalho, constituída por uma equipa multidisciplinar e competente, que desenvolve um conjunto de respostas sociais diversificadas e de qualidade, sendo esta reconhecida pela comunidade.


A Moura Salúquia tem como Missão contribuir para a eliminação de todas as formas de discriminação e exclusão social das mulheres e das famílias através da consolidação de boas práticas.


Toda a dinâmica da Associação é pautada nos seguintes Valores: Igualdade, Solidariedade, Acompanhamento global, Bem-estar, Oportunidade, Subsidiariedade e Espírito de equipa.


Para a realização dos seus objetivos a Associação tem implementado diversos projetos, no sentido de por um lado, proceder a um diagnóstico da situação social e económica da população do distrito de Beja, onde intervém de forma mais próxima, e, por outro, resolver alguns problemas detetados. 


Têm sido realizados inquéritos por questionário para fazer um levantamento rigoroso das condições de vida das populações, dos quais se destaca um inquérito acerca da perceção da população acerca da igualdade de oportunidades. Além disto, a Moura Salúquia conta com cerca de setecentas e cinquenta (750) associadas e dois mil e trezentos/as (2300) beneficiários/as, o que lhe proporciona uma visão muito próxima das necessidades das pessoas e das áreas em que é mais urgente uma intervenção.


Atualmente, as suas atividades principais relacionam-se com a gestão da Casa de Abrigo para vítimas de violência doméstica “O Refúgio”, a gestão do ATL “O Girassol”, a gestão do Núcleo de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica do distrito de Beja, a gestão da Creche “Bem-me-Quer” na freguesia de Amareleja, a construção da Creche “Amor Perfeito” em Moura, que entrará em funcionamento em junho, a gestão de uma Loja Social, a gestão de uma Cantina Social, a gestão de uma Horta Social e atividades diversas no âmbito da formação, informação e sensibilização para as problemáticas da Igualdade de Género e Violência Doméstica. Além destas, descrevem-se outras consideradas importantes e representativas da capacidade organizativa da Moura Salúquia:

• Projeto “Pobreza – Um Mal a Superar”, no âmbito do Programa de Luta Contra a Pobreza (2001 a 2004), o qual teve por objetivos identificar e implementar medidas para reduzir e/ou combater situações de pobreza e de exclusão social, bem como desenvolver atividades que visavam a satisfação de necessidades com vista à melhoria das condições e da qualidade de vida;


• Escolas-Oficina nas áreas da “Doçaria Regional Conventual” (2001), da “Trapologia” (2002) e da “Azulejaria” (2004);


• Parceria em projetos que visam desenvolver ações de combate à exclusão social, de que são exemplos: o “Projeto Aurora” no âmbito da Campanha Europeia de Sensibilização sobre a Violência Doméstica e um projeto apoiado pelo PEETI sobre ocupação de tempos livres, destinado a crianças com insucesso escolar; 


• Parceria com o INOVINTER e com o Centro de Emprego de Moura e da Associação Portuguesa de Mulheres Empresárias – Núcleo de Évora, na realização de vários cursos de formação profissional;


• Projeto “Pessoa Ativa”, (2001 e 2002) desenvolvido no âmbito do Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social, Eixo 5 – Promoção do Desenvolvimento Social, Medida 5.1 – Apoio ao Desenvolvimento Social e Comunitário, Ação Tipo 5.1.2.2 – Melhoria das Competências Pessoais e Sociais;


• Edição do Livro “Mulheres – Modos de Vida, Lidas e Saberes”, o qual pretende homenagear as mulheres, em particular as do concelho de Moura, por um lado valorizando e dando a conhecer os seus modos de vida e, por outro, perpetuando a memória dos muitos saberes destas mulheres que, em todas as épocas, os souberam receber e transmitir com uma criatividade singular;


• Projeto “Despertar Mentalidades”, (2003) no âmbito do Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social, na Medida 4.4 – Promoção da Igualdade de Oportunidades entre Homens e Mulheres, o qual teve como destinatários os formadores e/ou professores, as mulheres empresárias, os elementos pertencentes aos Corpos Sociais de Associações com intervenção no concelho aos níveis do desenvolvimento social e cultural, bem como os técnicos e outro pessoal de entidades e instituições que tenham um papel ativo na consolidação da perspetiva da igualdade entre homens e mulheres;





• Projeto “Formar para Inserir”, (2003 e 2004) desenvolvido no âmbito do Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social, Eixo 5 – Promoção do Desenvolvimento Social, Medida 5.3 – Promoção da Inserção Social e Profissional de Grupos Desfavorecidos, Tipologia de Projeto: 5.3.1. Desenvolvimento Pessoal, Social e Profissional, Ação Tipo 5.3.1.1. – Formação Social e Profissional;


• Projeto “Intervir na Planície”, (2003 a 2005) desenvolvido no âmbito do Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social, Eixo 4 – Promoção da Eficácia e da Equidade das Políticas de Emprego e Formação, Medida 4.4. – Promover a Igualdade de Oportunidades entre Homens e Mulheres, na Tipologia de Projeto: 4.4.3.1. – Sistema de Apoios Técnicos e Financeiros às ONG;


• Edição, em colaboração com a Câmara Municipal de Moura, de uma Agenda para o ano de 2004 alusiva ao tema da violência doméstica, que refere diversas linhas de atuação e recursos e que pretende sensibilizar e informar a população sobre esta temática;


• Criação do coro polifónico “Vozes da Moura”, fundado com o objetivo específico de promover a interpretação de temas populares ou inéditos sem suporte musical, assim como dar uma roupagem original a temas enraízados na cultura da região;


• Dinamização do Espaço Informativo da Moura Salúquia, que permite efetuar o encaminhamento dos utentes, tendo em conta a sua problemática, para entidades competentes que possam dar resposta à sua situação, social ou profissional, o que permite criar um elo de ligação entre os utentes e as entidades competentes;


• Projeto “Apoio ao Empreendedorismo de Mulheres” (2004 e 2005), desenvolvido no âmbito do Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social, na medida 4.4.2.3., com o objetivo de dotar um grupo de mulheres dos conhecimentos e da motivação necessária para a criação do próprio emprego;


• Criação de uma Casa de Abrigo para mulheres vítimas de violência doméstica, com capacidade para 22 utentes;


• Criação de um ATL totalmente equipado com capacidade para 16 crianças;


• Edição do livro “Lendas da Moura Salúquia”, em colaboração com a Câmara Municipal de Moura, compilando as diversas versões encontradas da lenda que dá nome à Associação de Mulheres do Concelho de Moura;


• Criação de um grupo de teatro intitulado “Grupo Cénico Horizontes Saluquianos”;

• Criação de uma Creche na freguesia de Amareleja com capacidade para 56 crianças;


• Criação através de protocolo do Núcleo de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica do distrito de Beja;


• Projeto “Um Mesmo Sol” (Dezembro de 2008 a Dezembro de 2010), no âmbito da medida 7.3 do POPH, com os objetivos gerais de promover a Igualdade de Oportunidades como fator de progresso social, efetivação de liberdade e direito de cidadania e inverter atitudes e ideias preconcebidas e promover a alteração conjunta de mentalidades e comportamentos;


• Entidade mediadora do Banco alimentar e coordenadora ocasional das recolhas;


• Criação de espaço multiusos no âmbito do Programa Inalentejo, utilizado para o desenvolvimento de atividades da Moura Salúquia como as ações de sensibilização e de formação, entre outras;


• Gestão de uma Loja Social destinada à recolha e venda e disponibilização de roupa e calçado a preços simbólicos ou gratuitamente, destinada à população mais carenciada;


• Criação do Espaço Ser e Saber na Casa de Abrigo, com o apoio do concurso Vamos acabar com a Violência Doméstica, promovido pela BodyShop;


• Dinamização do Projeto “Sinal Vermelho”, no âmbito da medida 7.3 do POPH, com os objetivos gerais de promover a Igualdade de Género e combater a Violência Doméstica;


• Gestão de uma Horta Social, criada com o apoio da Fundação EDP;


• Criação de uma Creche em Moura com capacidade para 66 crianças;


• Dinamização do Projeto “Estar Alerta”, no âmbito da medida 7.7 do POPH, com o objetivo geral de combater a Violência Doméstica;


• Gestão de uma Cantina Social;


• Dinamização do Projeto GPS, apoiado pela CIG, com objetivos a nível do combate à violência doméstica e dentro do qual se destaca a organização do 1º Encontro Nacional de Núcleos e Casas Abrigo.


• Dinamização do Projeto Mais Pessoa, apoiado pela CIG, com objetivos a nível da implementação de programas de desenvolvimento de competências para crianças, mulheres vítimas e técnicos/as.